O caos
Hoje temos
um elemento novo o convite de pegar nossas coisas e partir para fora da sala.
A novidade
me excita, provoca. O externo é belo e cheio de aromas, a chuva estimula minhas
sensações.
O ambiente é belo existe poesia em tudo, corpos se movimentam animados com as possibilidades
que poderão vir. Percebo uma euforia generalizada.
Eu, sentido
ainda as sensações do belo espaço, rodeado pela cidade, que curiosa se posta na
janela, para espiar o seu desejo, talvez sendo exposto, pelo o outro anônimo.
Vamos para o
alto, quase nas nuvens. O frio na barriga é o prenuncio do medo. Sei o que me espera...
a incerteza, e ele, novamente ele, o Caos. Observando-me, assombrando-me
Tento buscar
formas para lidar, tento me abrir para receber, mas algo me leva ao desconforto
e eu tento sentir, e vivenciar os sentimentos.
É a bagunça,
é a falta de controle, é a forma como é manipulado os elementos, às vezes com
total desapego, é a irracionalidade de alguns, agitação de outros???
Mas de
repente, um olhar me captura e me leva para um lugar único distinto, onde tudo
faz sentido, onde a emoção está verdadeiramente presente. Um olhar inteiro,
verdadeiro, interage, troca, acrescenta e me leva por alguns instantes a dar
sentido a tudo.
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