domingo, 13 de abril de 2014

O caos

Hoje temos um elemento novo o convite de pegar nossas coisas e partir para fora da sala.
A novidade me excita, provoca. O externo é belo e cheio de aromas, a chuva estimula minhas sensações.

O ambiente é belo existe poesia em tudo, corpos se movimentam animados com as possibilidades que poderão vir. Percebo uma euforia generalizada.

Eu, sentido ainda as sensações do belo espaço, rodeado pela cidade, que curiosa se posta na janela, para espiar o seu desejo, talvez sendo exposto, pelo o outro anônimo.

Vamos para o alto, quase nas nuvens. O frio na barriga é o prenuncio do medo. Sei o que me espera... a incerteza, e ele, novamente ele, o Caos. Observando-me, assombrando-me

Tento buscar formas para lidar, tento me abrir para receber, mas algo me leva ao desconforto e eu tento sentir, e vivenciar os sentimentos.

É a bagunça, é a falta de controle, é a forma como é manipulado os elementos, às vezes com total desapego, é a irracionalidade de alguns, agitação de outros???


Mas de repente, um olhar me captura e me leva para um lugar único distinto, onde tudo faz sentido, onde a emoção está verdadeiramente presente. Um olhar inteiro, verdadeiro, interage, troca, acrescenta e me leva por alguns instantes a dar sentido a tudo.

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