PERFORMANCE, ESPACIALIDADE E O RE-ENACTMENT
Uma performance pode ser re-feita?¹
“re-enactment seria um re-fazer de uma performance, dentro de uma perspectiva quase museológica de conservação, ou se apresentaria como um desdobramento, uma multiplicação, uma contaminação artística?” (ALICE, Tânia)²
Pois é... pode? será?
Eu artista - eu artista criador - eu artista político - eu artista provocador - eu artista ativo - será que eu consigo dar "sentido" para uma experiência não provocada por mim? Será que consigo reviver algo explorado em outro tempo-espaço? Será que possuo dispositivos acionáveis para algo de outra pessoa?
POR QUE NÃO?
Acho que é uma experiência válida explorar práticas de outros artistas, performers, terapeutas(?)... dando o sentido de pesquisa - de investigação de potencialidades. Não nego a experiência, vivo-sinto-participo-faço-reflito-ajo. mas não a mil pelo Brasil! Me permito, mas não me dá tesão.
Caetano Veloso + Lygia Clark + Suely Rolnik = http://www.bcc.org.br/filme/detalhe/037834
Questão para o próximo encontro:
Como me estimular para entrar em contato comigo? Como entrar em contato com o outro? (não aparentemente - e não qualquer contato)
ps. tocar no início da aula "it's a long way" foi uma ótima recepção...
1. Título de um trabalho "não apresentado" no I Encontro Regional Pibid; autora: Gabriela Tavares
2. ALICE, Tania. O Re-Enactment como prática artística e pedagógica no Brasil. E-misférica, v. 8.1, s/n, 2010. Disponível em: <http://hemisphericinstitute.org/hemi/es/e-misferica-81/Alice> Acesso em: 25 de Outubro de 2013.
Um texto que pretendo ler: http://eipcp.net/transversal/0507/rolnik/pt
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